Em meio às infinitas e encantadoras paisagens do mar, das montanhas, das florestas e das cachoeiras, além do encontro destes cenários com o meio urbano, pode-se dizer que o #UArtist Flávio Veloso (43) teve a arte moldada pelas diversas influências dos lugares onde viveu – incluindo o Rio de Janeiro, cidade marcada pelo seu nascimento.

“Eu lembro que o pai de um grande amigo meu, um amigo de infância, tinha uma máquina reflex. Era uma câmera fotográfica russa, completamente manual. Ele deixou a gente usar e, no começo, não fazíamos ideia de como funcionava. Mas foi nessa mistura de uma mente inquietante, querendo entender como aquilo ali funciona, junto a uma cidade que entregava paisagens, natureza e cenários de bandeja, que as coisas foram se somando para me fazer gostar da fotografia e escolher seguir uma carreira profissional”, relembra Veloso.

Com uma câmera em mãos e a paixão pela fotografia crescendo, o #UArtist identificou a necessidade de estudar sobre esse universo e começar a se especializar. “Eu queria transformar tudo o que via de belo em fotografia, passar aquela realidade que eu enxergava para a foto, mas nem sempre funcionava. Foi aí que comecei a estudar a técnica, filtros e filmes, na época com muita dedicação”, explica.

Após completar 20 anos, Veloso passou dois anos morando na Amazônia, no interior do Pará. Para o artista, essa fase da vida foi fundamental para a compreensão de um Brasil fora do eixo Rio-São Paulo. “Entendi que o Brasil era multifacetado. Apesar da mudança, não sai tanto da minha zona de conforto artisticamente, ainda estava focado na natureza. Voltei para o Rio, fiz Ciências Biológicas e, ao término da faculdade, decidi que encararia profissionalmente a fotografia”, conta o artista.

Aos 29 anos, no entanto, mais uma mudança passou pela vida de Veloso, que encontrou um grande desafio profissional a apenas 400km da capital fluminense. “Olhando para trás, tive a principal virada na carreira quando fui morar em São Paulo. Minha zona de conforto artística eram as paisagens do Rio de Janeiro, numa cidade que me entregava cenas sensacionais. Eu cheguei em São Paulo, a maior cidade do país, e não tinha isso. E aí, tive que me reinventar. Tudo com muita técnica, com muita luz, que eu acredito ser a base do meu trabalho, em um local que me desafia o tempo inteiro. Hoje, acredito que se eu escolhesse as 10 melhores fotos que fiz, sem dúvida, 5 ou 6 seriam da temporada que passei em São Paulo.”, relata o #UArtist, que hoje já conta com mais de 300 peças disponíveis na Urban Arts.

Para Flávio Veloso, a arte é fundamental para um cotidiano mais leve e pode ser um grande apoio nos dias difíceis, mesmo quando passa desapercebida. Além da observação de cenas no dia a dia, as inspirações para seus cliques são a música e a literatura.   “Às vezes, escuto uma música, imagino um cenário e penso: ‘só aquele lugar tem um cenário parecido com esse’. Ou leio alguma coisa sendo descrita em um livro e penso: ‘nossa, isso daria uma foto’. Ai no dia eu esbarro com aquilo que eu imaginei lá no livro. Assim a fotografia nasce.”, explica.

Já conhecia o trabalho e a trajetória de Flávio Veloso? Comente aqui qual obra do artista você mais gostou e aproveite para conferir outras peças dele em nosso acervo no site!

Deixe uma resposta

Voltar Ao Topo
%d blogueiros gostam disto: