Em contato com o universo da arte desde os três anos de idade, a #UArtist se redescobriu com a inserção da tecnologia digital em seu processo de criação
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Formada em Arquitetura e Urbanismo na UFRJ, em 1987, a #UArtist Zu Paixão teve contato com o fazer artístico ainda muito jovem. “Desde muito cedo a arte faz parte da minha vida, significando um processo de autoconhecimento criativo e libertador. Tive a sorte de conviver em um ambiente onde cultura, música e arte estavam presentes dentro de casa. E, também, ter entrado na escolinha de arte da Belas Artes, em Porto Alegre, aos três anos.”

Com o curso de arquitetura, um novo olhar sob as formas e traços surgiu em Zu Paixão. Já os avanços tecnológicos, permitiram que a artista fosse além em suas criações. “A partir daí, as formas geométricas ou orgânicas, planas ou em perspectiva, desenhadas ou construídas, antigas ou modernas se tornaram parte da minha linguagem de expressão profissional. Esta afinidade se manteve no hábito de fazer os projetos a mão livre e foi exponencialmente ampliado com o mundo digital, a ponto dos dois se tornarem igualmente fundamentais”, explica a artista.
A partir de obras abstratas, a artista busca sempre explorar novas técnicas em seus trabalhos, passando por elementos geométricos, formas orgânicas, cores, efeitos de ilusão de ótica e traços paralelos. Para Zu Paixão, poder visualizar as diferentes fases do da sua carreira serve como uma grande oportunidade de rememorar a própria história e os momentos de sua vida.
“Perceber que posso revisitar essas séries tem gerado um grande amadurecimento interno. São trabalhos de arte muito diferentes, porque eu mesma sou assim, às vezes preciso da síntese minimalista e zen. Em outros momentos, da complexidade multidimensional que transcende o conhecido. Acho que quem busca uma obra de arte se identifica e reconhece estes diferentes momentos em si mesmo. É aí que se dá a magia, uma janela vibratória da alma que nos conecta”
Zu Paixão conta com mais de 700 obras disponíveis no acervo da Urban Arts. Para a artista, além de ser uma grande vitrine para o seu trabalho, a marca traz motivação para que ela explore novas identidades visuais. “Quando conheci a Urban Arts, a conexão com a arte ganhou espaço próprio na minha vida. Senti-me desafiada pela possibilidade de expor o trabalho para um público desconhecido e bastante diversificado. O feedback certamente me ajuda a encontrar uma identidade artística mais definida”, explica.

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