Do tamanho ideal à arte perfeita, o arquiteto reuniu macetes para não errar

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Ninguém gosta de uma parede pelada e sem vida em casa, não é mesmo? Uma parede cheia de arte e bem decorada é capaz de mudar completamente um ambiente. E para isso, saber escolher a obra certa, a posição correta, e o tamanho ideal dos quadros é essencial.

De primeira, essa tarefa pode parecer um verdadeiro desafio. Mas acalme-se! Para te auxiliar nessa hora, a Urban Arts convidou o arquiteto e criador de conteúdo, Mauricio Arruda para trazer as principais dicas para preencher uma parede vazia da melhor forma. Vem com a gente!

“Quadros na parede mudam a decoração, criam perspectiva e pontos de interesse na decoração. São capazes de trazer cor e textura para o ambiente e podem despertar um monte de sensações boas. Uma imagem vale mais do que mil palavras”

– Mauricio Arruda

Tamanho e formato

A primeira preocupação deve ser a escolha do local e da posição em que o quadro será encaixado. Depois, com isso feito, é preciso saber qual o tamanho da arte que a pessoa tem interesse em colocar, assim é possível definir o formato da obra.

Para Arruda, a peça deve estar de acordo com o espaço de parede que você quer preencher. Em muitos casos, isso demanda uma composição com mais de uma arte para chegar no tamanho necessário.

Assim, é possível escolher entre os formatos: paisagem, retrato, panorâmico ou quadrado. “Existe uma regra de ouro quando a gente coloca quadros sobre móveis, como cabeceira, buffet, sofá e poltrona: o ideal é que a composição tenha dois terços da largura do móvel. Por exemplo, em um sofá com dois metros, a composição deve ter até um metro e trinta”, lembra o arquiteto.

Defina um tema

Para o arquiteto, cada tema ou tipo de arte traz para a decoração um sentimento diferente. Artes em geral com formas geométricas trazem um ar contemporâneo ao espaço. Já fotografias são capazes de trazer boas lembranças ou são ideais para contemplar e sonhar.

Imagens urbanas são ótimas para ambientes com decoração industriais, colagens trazem humor e irreverência para o local e tipografias podem servir de mantra para o morador. Já imagens abstratas traduzem um morador corajoso e apaixonado por arte.

“Ainda existem diversos outros temas. Por isso, não se prenda a somente um. Misturar é a parte mais legal quando você cria uma galeria – que nada mais é do que uma parede com vários quadros. Mas, se você está perdido, se agarra num tema para começar”, afirma.

O ideal é que a composição tenha dois terços da largura do móvel

Como definir a cor ideal de um quadro?

Cor também pode ser um ponto de partida para escolher uma arte. Às vezes, um quadro colorido tem o potencial de se tornar um ponto focal na decoração de um espaço. Ou então, é capaz de solucionar um ponto fraco de uma decoração, como em espaço muito frios ou não convidativos.

“Antes de tudo, primeiro você precisa olhar para as grandes superfícies, os grandes volumes da sua casa: piso, paredes, sofá, guarda-roupa, roupa de cama, entre outros”, explica Arruda

Em um ambiente neutro, com muito bege, madeira, branco e cinza, ele destaca que o uso de cores mais saturadas, quadros mais coloridos, podem se equilibrar com o tom da decoração. Em uma sala toda branca, cores e tons escuros são ideais. Se for toda bege, busque por quadros em tons terrosos naturais, na paleta de vermelho, rosas, terrosos e verdes, ou uma foto que tenha um desses tons.

“Agora se você já tem um sofá ou uma parede colorida, é precisa tomar cuidado”, ressalta Arruda. Em um local com um sofá for verde, por exemplo, os quadros podem ter detalhes dessa cor. Essa relação entre diferentes itens da decoração é a sensação que as coisas combinam, que criam uma harmonia na decoração.

Ele ainda lembra que não se deve escolher quadros com uma arte que tenha um fundo da mesma cor da sua parede. Se há uma parede azul, evite escolher arte com fundo da mesma cor, ou com fundo branco em uma parede branca. “É possível corrigir isso com molduras”, lembra.

A cor da arte precisa estar em acordo com o resto do ambiente

Caso tenha outros objetos de decoração coloridos na sala, é possível fazer um link entre a arte e os objetos. “Um esquema infalível que combina aquilo que você já tem com os quadros da parede são as composições monocromáticas. Vários tons da mesma cor. Por exemplo: você tem uma poltrona verde, pode usar quadros nesses tons”, sugere.

Ainda é possível fazer composições com quadros em tons neutros, em preto e branco, por exemplo. “Esse tipo de combinação é muito legal. Mas colocar um ponto colorido no meio deixa ainda mais destacado as artes colocadas ali”, afirma.

Antes de colocar na parede, uma dica é sempre montar a composição ainda no chão. Isso ajuda a não errar na hora de colocar na parede. “Na Urban Arts, eles contam com o Art Lab, uma ferramenta exclusiva de composição de quadros, que utiliza parede realistas para testar essas combinações”, completa Arruda.

Agora acabaram as desculpas para uma parede pelada, não é mesmo? Comente aqui o que achou dessas dicas e aproveite para conferir nosso acervo no site!

4 thoughts on “Adeus, parede pelada! Mauricio Arruda dá dicas de como decorar com quadros

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