Conheça a história por trás de cada uma delas e transporte esses sucessos para as paredes da sua casa

                                    

Existem músicas e artistas que atravessam as décadas sendo reconhecidos e admirados. E, seja você das gerações mais novas ou daquelas que curtiram o auge dos vinis, outro aspecto sempre é marcante: a capa desses álbuns consagrados.

As ilustrações ou fotografias utilizadas nas capas sempre vão além do caráter estético, pois carregam consigo uma simbologia e significado para as composições presentes naquela produção. Em alguns casos, elas fazem tanto sucesso que tornam-se um produto à parte, às vezes, mais reconhecidas do que até mesmo as próprias músicas.

Cheias de criatividade, selecionamos neste artigo cinco capas icônicas nacionais e internacionais e algumas obras do nosso acervo inspiradas nelas para você trazer a música para as paredes de casa. As artes, desenvolvidas por designers, artistas plásticos e fotógrafos também são cheias de história e curiosidades sobre suas origens. Por isso, contamos aqui um pouco mais sobre a criação de cada uma delas. Confira:

Abbey Road – Beatles (1969)

Obra: The Beatles – Abbey Road CM, por Camilo Mello

A capa de Abbey Road, o último disco dos Beatles, estampou mais de 30 milhões de cópias vendidas e a foto logo se tornou uma das mais famosas da história. A ideia aparentemente simples, mas revolucionária, foi de Paul McCartney: registrar todos os músicos atravessando a rua. A foto foi tirada no dia 8 de agosto de 1969, por Iain MacMillan.

The Dark Side of the Moon – Pink Floyd (1973)

O álbum The Dark Side of the Moon, muitas vezes lembrado no Brasil como o prisma do Pink Floyd, foi lançado em março de 1973. A capa do disco foi elaborada pelo estúdio Hipgnosis, responsável por grandes artes de capas de todos os tempos.

Seu significado, no entanto, ainda gera muitas discussões. A arte – um feixe de luz transpassando um prisma e se transformando em um espectro de cores – criada pelo designer Storm Thorgerson, alimenta diferentes interpretações e teorias da conspiração até hoje.

Para conseguirem ideias para o design, Storm e a banda chegaram a visitar as pirâmides do Egito. E, apesar das inúmeras ideias que podem surgir ao contemplar a capa, a arte corresponde ao objetivo do álbum: apresentar a complexidade de diferentes coisas que os músicos queriam tratar em suas músicas.

Verde Que Te Quero Rosa – Cartola (1977)

O álbum Verde que te quero rosa, lançado em 1977, foi o terceiro dos quatro LPs do sambista Cartola. A foto, uma das mais famosas da música brasileira, foi clicada por Ivan Klinger. A história do registro é curiosa: Cartola ficava impaciente em ensaios e já havia desmarcado com o profissional em diversas datas. Pressionado com os prazos, o fotógrafo decidiu produzir a capa de última hora, na casa do sambista.

 Ao chegar na residência, Cartola estava de saída, mas Dona Zica, esposa do mestre da mangueira, convenceu que o músico aguardasse e conversasse um pouco com Klinger. Ela serviu café aos dois em um conjunto de xícaras verde e rosa. Quando o fotógrafo notou as cores da escola presente nas peças, não pode perder o registro. A foto ficou tão boa que o diretor de arte do disco, Ney Távora, não permitiu que adicionassem o nome do álbum na capa.

Nevermind – Nirvana (1991)

O álbum Nevermind, do Nirvana, é considerado um dos mais consagrados do rock. Lançado em 1991, o disco foi um dos mais vendidos do mundo e superou Michael Jackson nas paradas da Billboard 200 no ano seguinte.

A famosa capa foi criada pelo fotógrafo subaquático Kirk Weddle. Na ocasião, ele telefonou para um casal de amigos perguntando se poderia realizar um ensaio com o filho deles de poucos meses, em uma piscina, para uma banda de rock em ascensão. O anzol com a nota de dólar foi inserido depois na imagem para criar o efeito visual. O recém-nascido que estampou a capa do disco é Spencer Elden e atualmente mora em Los Angeles.

NOBODY CAN LIVE FOREVER: THE EXISTENTIAL SOUL OF TIM MAIA – Tim Maia (2012)

“Sozinho, ele revolucionou a música popular brasileira, e se divertiu horrores enquanto fazia isso. Sua história contém todo tipo de excesso cômico, com algo para toda a família: drogas, mulheres, dinheiro, armas e até um culto a discos voadores. Ele REALMENTE viveu o sonho, sempre com um sorriso”. Esse foi o texto utilizado no lançamento do álbum NOBODY CAN LIVE FOREVER: THE EXISTENTIAL SOUL OF TIM MAIA, coletânea que homenageia o aniversário de 70 anos de Tim Maia.

Tiradas de discos gravados entre 1971 e 1978, o álbum lançado em 2012 reúne 15 músicas que traçam um resumo da trajetória do cantor, pioneiro do soul, funk e o R&B no Brasil.  A icônica capa psicodélica foi produzida pelos ilustradores Momo & Sprits.

Provavelmente você já viu essas capas por aí, certo? Já conhecia a história por trás de cada uma delas? Na Urban Arts você encontra milhares de obras de arte relacionadas ao universo musical. O que está esperando para trazer um pouco da sua banda ou artista favorito para dentro de casa?

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