Célebre dissidente do regime comunista, o chinês se inspira em seu país para fomentar seu ativismo; o acervo da Urban Arts te ajuda a conhecer melhor esse tema contemporâneo
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Ai Weiwei é o artista vivo mais importante do mundo asiático (quiçá do mundo) e está no topo da lista dos criadores que atraem mais visitantes para ver suas obras. Em 2019, 1,1 milhão de pessoas foi a uma de suas exposições itinerantes no Brasil, mais do que Van Gogh, Klimt e Munch.

A força do trabalho de Ai Weiwei vem de suas experiências pessoais e também de seu ativismo contra o regime comunista de seu país. Sua crítica é contundente e encontra eco global. É comum ele se debruçar sobre temas como a situação de refugiados, trabalho escravo e até sobre a pandemia – que começou em seu país de origem. Hoje ele vive exilado.
Quando era criança, Weiwei acompanhava seu pai, o poeta Ai Qing, para realizar trabalhos forçados no campo e limpar latrinas como castigo por suas críticas ao Partido Comunista. O mais provável é que não possa voltar a seu país. Acusa o governo de ter destruído seu estúdio em Pequim.
Em entrevista ao jornal El País, Weiwei declarou: “É inegável que meu capital vivencial está ligado às experiências da geração de meu pai. Tudo aquilo que me ajudou a compreender melhor o valor humano e a importância de preservar a vida. Qual é o significado dos direitos humanos? É uma pergunta que me faço constantemente. Minha vida é uma obra: minha vida e a própria vida”.
A Urban Arts tem uma acervo vasto de obras de arte inspiradas na China, local de onde Ai Weiwei tira a maior parte de suas inspirações. Fotografias, ilustrações de moda e releituras de cartões-postais como a Grande Muralha transformam qualquer ambiente residencial ou corporativo. Navegue pelo nosso site e conte pra gente aqui nos comentários o que você achou.