Célebre dissidente do regime comunista, o chinês se inspira em seu país para fomentar seu ativismo; o acervo da Urban Arts te ajuda a conhecer melhor esse tema contemporâneo

                                    

Ai Weiwei é o artista vivo mais importante do mundo asiático (quiçá do mundo) e está no topo da lista dos criadores que atraem mais visitantes para ver suas obras. Em 2019, 1,1 milhão de pessoas foi a uma de suas exposições itinerantes no Brasil, mais do que Van Gogh, Klimt e Munch.

Ai Weiwei em Londres, dentro da Tate Modern em 2010, apresenta sua instalação batizada de Sunflower Seeds, composta por 100 milhões de sementes de girassol de cerâmica. Ali ele discutiu processos de produção em massa.

A força do trabalho de Ai Weiwei vem de suas experiências pessoais e também de seu ativismo contra o regime comunista de seu país. Sua crítica é contundente e encontra eco global. É comum ele se debruçar sobre temas como a situação de refugiados, trabalho escravo e até sobre a pandemia – que começou em seu país de origem. Hoje ele vive exilado.

Quando era criança, Weiwei acompanhava seu pai, o poeta Ai Qing, para realizar trabalhos forçados no campo e limpar latrinas como castigo por suas críticas ao Partido Comunista. O mais provável é que não possa voltar a seu país. Acusa o governo de ter destruído seu estúdio em Pequim.

Em entrevista ao jornal El País, Weiwei declarou: “É inegável que meu capital vivencial está ligado às experiências da geração de meu pai. Tudo aquilo que me ajudou a compreender melhor o valor humano e a importância de preservar a vida. Qual é o significado dos direitos humanos? É uma pergunta que me faço constantemente. Minha vida é uma obra: minha vida e a própria vida”.

A Urban Arts tem uma acervo vasto de obras de arte inspiradas na China, local de onde Ai Weiwei tira a maior parte de suas inspirações. Fotografias, ilustrações de moda e releituras de cartões-postais como a Grande Muralha transformam qualquer ambiente residencial ou corporativo. Navegue pelo nosso site e conte pra gente aqui nos comentários o que você achou.

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